quarta-feira, 19 de março de 2014

Pai



E tudo em mim é gratidão


E tudo em mim é gratidão
Se em ti, meu pai
Tudo é generosidade
Os gestos desprovidos de vaidade
E o teu modelo
Que me sopra dentro d’alma
E se torna a minha palma
E o meu sangue.
Mas de tudo, meu pai
As tuas mãos, tão bonitas
Na alvura cândida do trabalho
Da perfeição e do talho
De tudo que pudeste criar.
Digam o que disserem, meu pai
Enquanto eu tiver coração
Tudo em mim é gratidão.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Desilusões

De punhos abertos, as searas morrem debaixo do cansaço.

Os grãos são memórias do verde esquecido.

Quem vier, que amanhe o que resta. Se restar.