O Eça, fumava pensativos cigarros através dos seus personagens, e eu, ao almoço, comia uma preocupada batata enquando a televisão se queixava, derramando notícias aflitas sobre uma quantidade de nadas insignificantes. À semelhança de Pessoa, tomei a decisão de ser eu mas logo me senti como a Espanca a querer voltar à inocência das coisas brutas, sãs, inanimadas.
Como Torga, olhei noutro sentido, e pude, deslumbrada, saborear, enfim, o pão da minha fome. Não há razões ensaiadas que me façam sentir este sentir, senão a de que, disse o Ary, todos sofremos o mesmo ferro oculto.
Hoje estou com hepilages e isso deixa-me o estômago atarantado. Que não se queixe. A saúde está pela hora da morte, e eu, ainda quero andar por cá, a espalhar estes pensamentos de duvidosa sanidade.
Hoje estou com hepilages e isso deixa-me o estômago atarantado. Que não se queixe. A saúde está pela hora da morte, e eu, ainda quero andar por cá, a espalhar estes pensamentos de duvidosa sanidade.