terça-feira, 23 de abril de 2013

Sons, ruídos e barulhos

Hoje debrucei-me sobre os ruídos ou barulhos. Diferente é pensar em sons, pelo menos para mim. Carrego no sentir positivo ou negativo de acordo com o que sinto.Será portanto barulho ou ruído tudo que me desagrade e som toda ou qualquer emissão que percebo através do ouvido desde que não me perturbe  minimamente.
Ponho por escrito o que de facto me incomoda sobremaneira: o barulho (ou ruído) das sirenes. Angustiam-me os tons intermitentes daquele azul desassossegado. Sufoca-me  ainda que nem sequer saiba QUEM está e como está, enlatado no furgão amarelo ou branco. Irrita-me não poder minorar a aflição dos outros. Aflije-me esta sensação de ser  impotente perante o sofrimento.
Também me incomodam os gritos. Perturba-me o conteúdo daquelas reportagens que ou/vemos na TV... aparecem sempre aquelas senhoras histéricas, aos gritos, ainda que o assunto não lhes diga respeito. Não as culpo a elas mas a quem lhes fornece gratuitamente, tempo de antena.
Há sons  e barulhos que se misturam e acabam por me perturbar por outros motivos: determinadas vozes, o choro compulsivo.
Não sei se este exercício de pensamento é saudável. Há uma semana que não coexisto com as minhas coisas e hoje, ainda que a palavra mãe continue a ser a mais importante, a pequena luz da esperança iluminou a obscuridade dos meus pensamentos e permitiu-me por alguns instantes, divagar.





terça-feira, 16 de abril de 2013

Hoje é a palavra MÃE a mais importante

Hoje é a palavra MÃE a mais importante.
Quase te perdi e ainda nem sei se voltarás. Não sei que faça com o vazio que me fica a corroer a alma, quando te chamo e me não respondes. Saberás algum dia o tamanho do meu amor por ti? Era capaz de ir de rastos até a exaustão para te voltar a ter comigo, para te ouvir dizer as coisas engraçadas que a tua perda de audição inventa. Preciso que me digas que tudo vai correr bem, que estás apenas de férias nesse local horrivel mas que voltarás para mim, para me ouvires como só tu o sabes fazer. Preciso tanto de ti minha mãe.... sei que não segues o meu blogue, mas alivia-me falar-te daqui, como se os deuses me ouvissem e aliviassem o peso deste pedregulho que me está a desorientar.
Tenho pavor de perder.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Coisas da Blogosfera

Hoje vinha para casa a pensar no mundo da blogosfera. É tudo tão abstrato! Como serão os rostos dos que fazem o obséquio de me ler? Fá-los-ei porventura sorrir? Será justo espalhar o meu pensamento sem saber se estou a ferir alguém? E o que faço com o meu lado ridículo, a minha faceta de incrédula viajante deste mundo e a minha famigerada sensibilidade? Dirão uns que sendo eu como sou devo preservar-me e passar de cabeça erguida nessas vielas mal frequentadas de alguns pensamentos alheios. Outros, estupefactos, possivelmente nem terão paciência para ler estas coisas que sempre designo por devaneios. Por todas estas razões nunca aqui falarei de política, religião ou futebol. Nem de fado. Nem de... outros delicados assuntos... ficar-me-ei pelo vazio de nem sequer saber o que os meus leitores pensam deste texto que não passa de um amontoado de palavras que espalho neste espaço .