Irritam-me as “leis de gabinete”. O
real é imaginado e o que daí advém não pode ser considerado de grande
utilidade, na prática pedagógica.
Muito se
têm martirizado os teclados, num exercício de escrita que apenas engorda os
currículos pessoais, no sentido de provocar ascensões desmedidas, numa Carreira
que, bem vistas as coisas, não usufruiu da Modernidade. Num país em que as
“modas” vão chegando com algumas décadas de atraso, urge deixar de lado a
importância dos grandes pensadores de Decretos e partir para a realidade que no
fundo, é tão somente, dolorosa.
Para quê reorganizar o que é uma total
desorganização? É como pintar uma velha casa, tapando com tinta as rachaduras,
e esperar que essa mesma tinta sirva de suporte na derrocada. Melhor seria
demolir – cuidar dos alicerces (família) e construir com bons materiais (professores
por vocação) para que a edificação seja segura enquanto abrigo para cidadãos em
construção (alunos).
Que faremos com programas que agridem a capacidade dos alunos? Estarão adequados às faixas etárias a que se destinam? Fica a questão, assim, como se fosse uma nuvem.
Não seria de bom tom aproveitar este espaço para continuar a divagar...possivelmente acabaria por produzir alguns insultos. Não o farei sobretudo por respeito a quantos fazem o favor de me ler...