domingo, 27 de outubro de 2013

Lou Reed - Oh, such a perfect day, You just keep me hanging on...

«Reed foi um dos nomes mais influentes do rock, principalmente com os Velvet Underground.

As causas da morte não foram divulgadas, mas o músico tinha se submetido a um transplante de fígado em Maio.

Nascido em Brooklyn, Nova Iorque, a 2 de Março de 1942, Lou Reed fundou em 1964 os Velvet Underground com John Cale e Sterling Morrison. Ao trio juntou-se Maureen Tucker na bateria.

O primeiro álbum da banda, «The Velevet Underground and Nico», também conhecido pelo «disco da banana» devido à icónica capa de Andy Warhol, é considerado um dos álbums mais influentes do rock.

Após a saída de John Cale, em 1968, o grupo prosseguiu até 1971.

A solo, Lou Reed assinou trabalhos como «Transformer», «Berlin» e «Metal Machine Music».

Após uma travessia do deserto na década de 80, Reed regressou em grande forma com «New York», de 1989.

Nos anos 90 lançou mais dois discos: «Magic and Loss» e «Set the Twilight Reeling». «The Raven», de 2003, foi o seu derradeiro disco.

Recentemente, Lou Reed colaborou com os Metallica em «Lulu».»
Fonte: Diário Digital, 27/Setembro/2013

sábado, 19 de outubro de 2013

Devaneios II

Espero sem esperança, prostrada no significado de cada sonho.

Queria apagar o tempo, depositá-lo como o fundo da escrita dos meus escritos. Em vez disso, absorvo as palavras e faço muros de ideias que teimo em escalar.
Contudo, os meus muros não se transpõem, fundem-se na iniquidade do olhar dos dias.
 






Os meus muros não protegem: são armas de arremeço que me inutilizam o modo de controlar cada emoção.
É subtil a transparência  dos tons  dos incontidos sentires.
Permanece a leitura dos títulos da insolvência emocional, em cada abraço inventado. É a lua apertada no bolso da sonhadora, que um dia começou a diluir-se no seu pequeno mundo.

sábado, 5 de outubro de 2013

5 de Outubro - Implantação da República / Dia do Professor

Poderia este texto ser útil para os leitores se contivesse uma série de explicações sobre a importância de não se ter um rei, pela falta de democracia do facto, sobre a importância de devolver ao povo a possibilidade de ser livre e de escolher os seus líderes. Históricamente está provado que nem sempre os líderes escolhidos são adequados, mas isso é tão corriqueiramente sabido que não vou perder tempo com isso.
Estou cansada.
Hoje quero ser egoísta e gabar-me.
Quero apenas ficar a ler um livro cujo sugestivo título e fabulosa dedicatória, fizeram do dia de hoje, um dia especial. Especial porque vale a pena continuar a viver com orgulho  o 5 de Outubro, ainda que não seja pelo facto de eu não ser subdita de um rei, outrossim pelo facto de ensinar. Ensinar será a mais nobre das artes. mesmo que digam que não. Mesmo que não respeitem nem dignifiquem os docentes. Será sempre uma arte muito nobre, digam o que disserem.
Obrigada a todos os  alunos que tive.
Obrigada a todos os meus professores.
Nunca serei uma colega...serei sempre uma aluna grata pelo que me fizeram ser como pessoa.
Serei sempre alguém que muito recebeu de todos.Eu.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Devaneios

Às vezes as quimeras são como bombas impedidas de explodir pelo cansaço das mãos feitas de tréguas.
Há o trémulo sentimento esbatido na boca ensurdecida pelo segredo da noite. É como o vómito calado pelas algemas que se prefiguram na vontade de nunca ter sido.
Não sou.
Fui.
Levanto o corpo confundido pelos gritos do Outono.
Ainda há rebentos de sensações em toda a extensão da minha monotonia...solavancos de ideias cremadas na concepção.

A sirene do tempo soa e o aroma tacteia a fragilidade do que somos enquanto pensamos não ser. É como se pudessemos inverter a polaridade solitária da nossa incompreendida presença. Se há ausência, essa é uma espécie de dicotomia octogonal que a escrita arremessa à alma.