sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sua Excelência Nelson Mandela, obrigada


"Eu lutei contra a dominação branca, e eu lutei contra a dominação negra. Eu nutri o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal que espero viver para alcançar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer" 

Nelson Mandela

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Partilhar é Nobre

Foi Criado um filme para a Nobre em que o protagonista é o empregado nº 1 deles, um senhor com 85 anos.
E foi proposto à Nobre que, tal como o sr. Cândido partilhou as receitas dele com os portugueses, o filme servisse para que todos os portugueses mostrassem a sua costela nobre e oferecessem comida ao Banco Alimentar. E eles aceitaram.
Não é preciso comprar nada, não é preciso tirarem nada do frigorífico, não têm que se deslocar a lado nenhum. A única coisa que têm que fazer é partilhar este filme da Nobre (indo ao Youtube vê-lo).
Por cada partilha, a Nobre dá 50 gr de comida ao Banco Alimentar. Parece pouco, mas eles estão dispostos a dar até 20 toneladas!!!
Neste momento, em pouco mais de 7 dias, já oferecemos 1,5 toneladas de comida. Mas era bom chegar às 20 com a vossa ajuda e a de todas as pessoas com quem vocês quiserem partilhar.
Portanto, é isso que vos peço. Se gostarem da ideia e quiserem partilhar:


"Seja no que for, só se recebe na medida do que se dá."
Honoré de Balzac

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Diversão com periquitos

Depois de um dia , mais um dia, feito de desalentos, de sentires solidários para com os que nos aparecem nas notícias a dar conta do seu desemprego, das suas dificuldades, alguém me envia esta delícia:



Por breves momentos senti sossegar o meu desassossego.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Parabéns Selecção!

Prometi que jamais falaria de futebol, religião ou política no meu blogue... mas posso eventualmente abrir excepções.
Parabéns Selecção!

Fonte:http://desporto.sapo.pt

sábado, 16 de novembro de 2013

Não deve haver maior dor. Não deve haver maior sofrimento...


Está em câmara ardente uma miuda, antiga colega do meu filho mais velho.

Escrever este texto causa-me emoções contraditórias... por um lado, o desabafo, como se estivesse a pensar sozinha, dentro dos meus muros. Por outro lado, o pensar que os muros que me cercam são de vidro, daquele vidro frágil e transparente.

A ideia de morte resume-se em mim numa outra dimensão - saudade. A saudade, esse conceito tão nosso e de tão difícil tradução. Não voltar a ver. Não voltar a ouvir. Não voltar a abraçar.

Um dia, o padre Manuel disse que quando nascemos a mãe oferece-nos um berço...anos depois nós oferecemos-lhe um caixão. Doloroso será a mãe oferecer o berço e anos depois oferecer o caixão. Não deve haver maior dor. Não deve haver maior sofrimento...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A postura do Professor ou a insustentável leveza das reorganizações impostas


Irritam-me as “leis de gabinete”. O real é imaginado e o que daí advém não pode ser considerado de grande utilidade, na prática pedagógica.
Muito se têm martirizado os teclados, num exercício de escrita que apenas engorda os currículos pessoais, no sentido de provocar ascensões desmedidas, numa Carreira que, bem vistas as coisas, não usufruiu da Modernidade. Num país em que as “modas” vão chegando com algumas décadas de atraso, urge deixar de lado a importância dos grandes pensadores de Decretos e partir para a realidade que no fundo, é tão somente, dolorosa.
Para quê reorganizar o que é uma total desorganização? É como pintar uma velha casa, tapando com tinta as rachaduras, e esperar que essa mesma tinta sirva de suporte na derrocada. Melhor seria demolir – cuidar dos alicerces (família) e construir com bons materiais (professores por vocação) para que a edificação seja segura enquanto abrigo para cidadãos em construção (alunos). 
Que faremos com programas que agridem a capacidade dos alunos? Estarão adequados às faixas etárias a que se destinam? Fica a questão, assim, como se fosse uma nuvem.
Não seria de bom tom aproveitar este espaço para continuar a divagar...possivelmente acabaria por produzir alguns insultos. Não o farei sobretudo por respeito a quantos fazem o favor de me ler...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

domingo, 27 de outubro de 2013

Lou Reed - Oh, such a perfect day, You just keep me hanging on...

«Reed foi um dos nomes mais influentes do rock, principalmente com os Velvet Underground.

As causas da morte não foram divulgadas, mas o músico tinha se submetido a um transplante de fígado em Maio.

Nascido em Brooklyn, Nova Iorque, a 2 de Março de 1942, Lou Reed fundou em 1964 os Velvet Underground com John Cale e Sterling Morrison. Ao trio juntou-se Maureen Tucker na bateria.

O primeiro álbum da banda, «The Velevet Underground and Nico», também conhecido pelo «disco da banana» devido à icónica capa de Andy Warhol, é considerado um dos álbums mais influentes do rock.

Após a saída de John Cale, em 1968, o grupo prosseguiu até 1971.

A solo, Lou Reed assinou trabalhos como «Transformer», «Berlin» e «Metal Machine Music».

Após uma travessia do deserto na década de 80, Reed regressou em grande forma com «New York», de 1989.

Nos anos 90 lançou mais dois discos: «Magic and Loss» e «Set the Twilight Reeling». «The Raven», de 2003, foi o seu derradeiro disco.

Recentemente, Lou Reed colaborou com os Metallica em «Lulu».»
Fonte: Diário Digital, 27/Setembro/2013

sábado, 19 de outubro de 2013

Devaneios II

Espero sem esperança, prostrada no significado de cada sonho.

Queria apagar o tempo, depositá-lo como o fundo da escrita dos meus escritos. Em vez disso, absorvo as palavras e faço muros de ideias que teimo em escalar.
Contudo, os meus muros não se transpõem, fundem-se na iniquidade do olhar dos dias.
 






Os meus muros não protegem: são armas de arremeço que me inutilizam o modo de controlar cada emoção.
É subtil a transparência  dos tons  dos incontidos sentires.
Permanece a leitura dos títulos da insolvência emocional, em cada abraço inventado. É a lua apertada no bolso da sonhadora, que um dia começou a diluir-se no seu pequeno mundo.

sábado, 5 de outubro de 2013

5 de Outubro - Implantação da República / Dia do Professor

Poderia este texto ser útil para os leitores se contivesse uma série de explicações sobre a importância de não se ter um rei, pela falta de democracia do facto, sobre a importância de devolver ao povo a possibilidade de ser livre e de escolher os seus líderes. Históricamente está provado que nem sempre os líderes escolhidos são adequados, mas isso é tão corriqueiramente sabido que não vou perder tempo com isso.
Estou cansada.
Hoje quero ser egoísta e gabar-me.
Quero apenas ficar a ler um livro cujo sugestivo título e fabulosa dedicatória, fizeram do dia de hoje, um dia especial. Especial porque vale a pena continuar a viver com orgulho  o 5 de Outubro, ainda que não seja pelo facto de eu não ser subdita de um rei, outrossim pelo facto de ensinar. Ensinar será a mais nobre das artes. mesmo que digam que não. Mesmo que não respeitem nem dignifiquem os docentes. Será sempre uma arte muito nobre, digam o que disserem.
Obrigada a todos os  alunos que tive.
Obrigada a todos os meus professores.
Nunca serei uma colega...serei sempre uma aluna grata pelo que me fizeram ser como pessoa.
Serei sempre alguém que muito recebeu de todos.Eu.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Devaneios

Às vezes as quimeras são como bombas impedidas de explodir pelo cansaço das mãos feitas de tréguas.
Há o trémulo sentimento esbatido na boca ensurdecida pelo segredo da noite. É como o vómito calado pelas algemas que se prefiguram na vontade de nunca ter sido.
Não sou.
Fui.
Levanto o corpo confundido pelos gritos do Outono.
Ainda há rebentos de sensações em toda a extensão da minha monotonia...solavancos de ideias cremadas na concepção.

A sirene do tempo soa e o aroma tacteia a fragilidade do que somos enquanto pensamos não ser. É como se pudessemos inverter a polaridade solitária da nossa incompreendida presença. Se há ausência, essa é uma espécie de dicotomia octogonal que a escrita arremessa à alma.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Morreu António Ramos Rosa aos 88 anos




Vivi tanto
que já não tenho outra noção
de eternidade
que não seja a duração da minha vida

(Em Torno do Imponderável, 2012)





Fonte:Publico.pt 

Não posso adiar o amor para outro século

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

(O Grito Claro, 1958)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Mais um... até quando?

"Morreu o bombeiro que estava internado desde 29 de agosto, depois de ter sofrido queimaduras graves quando combatia as chamas em Sanfins. Pertencia à corporação dos Bombeiros Voluntários de Valença. É o sétimo bombeiro a perder a vida no combate aos incêndios este verão."

Fonte: Sic Notícias


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mais uma vida queimada...

Bernardo Cardoso, de 18 anos, morreu hoje no Hospital da Prelada no Porto. O jovem pertencia à corporação de Carregal do Sal e ficou ferido no incêndio que vitimou Cátia Dias, na última quinta- feira.

Morreu bombeiro de Carregal do Sal 
Fonte: D N Portugal


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Que faremos?

Que faremos com tanto verde enegrecido? O sistema Nacional de saúde tratará gratuitamente os incendiários? E os bombeiros feridos, que tipo de apoio lhes será dado? De que madeira será feito o caixão dos nossos mortos, heróis de uma guerra silênciosa que nos leva o pouco que ainda resta deste país?


Cátia Pereira Dias, de 21 anos, morreu ao final da manhã de quinta-feira  (Imagem da Lusa)




Bernardo Figueiredo, 23 anos, ferido durante o incêndio na Serra do Caramulo na passada quinta-feira, morreu . (Imagem da Lusa)

 
Ana Rita tinha 24 anos Fotografia © Bombeiros Voluntários de Alcabideche

Andaram  a combater o incêndio que encurralou a minha jovem cidade...vi passar a coluna dos Bombeiros, dezenas de viaturas do centro e do sul do país, neste norte interior.

Acenei-lhes com gratidão...no dia seguinte mais uma jovem falecia. Talvez ela me tenha visto acenar, da cadeira da esplanada onde mais confortável que eles, eu tomava uma água fresca. O fogo ceifou-lhes uma data de sonhos...e isso dói-me profundamente.
 
 Este país precisa de castigar os pirómanos de forma exemplar. Não me perguntem de que forma, sou apenas mais uma a opinar sobre o assunto.





  


domingo, 28 de julho de 2013

Bebé Real e Bebé Irreal

Duas notícias, no mesmo dia, o mesmo tema (nascimento de um ser da raça humana), com algumas horas de diferença. Prometi a mim mesma não alimentar polémicas em lado nenhum evitando temas susceptíveis de provocar reacções adversas. Não fui capaz de cumprir porque me revolta que todos nasçam nús  mas com oportunidades diferentes.

Bebé Real

 21 de Julho, 17h01

"Um bebé recém-nascido foi encontrado esta terça-feira em Mirandela por um transeunte que passava junto a um caixote do lixo.
Segundo as primeiras informações, o recém-nascido, que estava entre várias caixas de cartão, tinha ainda parte do cordão umbilical, que tinha sido arrancado.
Com poucas horas de vida, o recém-nascido, cujo género não foi revelado, apresentava sinais de desidratação.
O alerta foi dado pouco depois da hora de almoço e para o local foi enviada uma ambulância com Suporte Imediato de Vida, que transportou o bebé para o Hospital de Bragança.
O caso está ser investigado pelas autoridades competentes." - Fonte: Correio da Manhã

 Bebé Irreal

22 de Julho, 20:45

"O filho de Kate Middleton e William de Inglaterra nasceu esta segunda-feira, dia 22 de julho, pelas 16:24 (hora local), em Londres, no hospital de St Mary, mas o anúncio público só teve lugar quatro horas depois. Kate Middleton deu à luz um rapaz que será o terceiro na sucessão ao trono britânico.O bisneto de Isabel II nasceu com quase três quilos e 800 gramas, de parto natural e após oito horas. «Sua Alteza Real e a criança estão bem e vão permanecer no hospital durante a noite», pode ler-se no comunicado da Casa Real. O príncipe William também vai pernoitar no hospital. Na sua reação, William disse: «Não podíamos estar mais felizes». O príncipe William esteve presente no parto. O bebé nasceu de parto natural.  «Estou profundamente orgulhoso e feliz por ser avô pela primeira vez». A reação de Carlos de Inglaterra, o avô. O primeiro-ministro David Cameron já deu os parabéns ao casal.«É um momento importante para a nação». O líder da oposição também felicitou o casal.O povo que aguardava há dias pelo nascimento do bebé real, reagiu com euforia e emoção, num anúncio feito por um guarda e à moda antiga.
O bebé real nasceu às 16.24 no hospital de St. Mary, em Londres. É rapaz e tem 3 quilos e 900 gramas. Segundo o Palácio real, a criança está "de boa saúde". É o terceiro na linha de sucessão ao trono de Inglaterra e o primogénito dos duques de Cambridge, William e Kate.

À porta do hospital e do Palácio de Buckingham amontoam-se populares, ansiosos por mais notícias e por felicitarem a família real pelo nascimento. Por anunciar está ainda o nome do primogénito de William e Kate Middleton.
A duquesa de Cambridge deu entrada no hospital de St. Mary, pelas 06.00 de hoje (segunda-feira), informou o palácio de Kensington". - Fonte: tvi24

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nelson Mandela

São necessárias apenas palavras simples para referir o essencial. Para o acessório ficam as restantes. Todas as outras, constantes nos dicionários humanos - nos dicionários de quem os pode adquirir.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Seguiremos

Este é um vídeo que foi feito pelo cantor Macaco (Daniel Carbonall) com trabalhadores e pacientes do 8ª andar (oncologia) do hospital infantil San Juan de Dios em Barcelona para recolher fundos para a investigação do cancro.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dizem que em cada Coisa uma Coisa Oculta Mora



Dizem que em cada coisa uma coisa oculta mora.
Sim, é ela própria, a coisa sem ser oculta,
Que mora nela.

Mas eu, com consciência e sensações e pensamento,
Serei como uma coisa?
Que há a mais ou a menos em mim?
Seria bom e feliz se eu fosse só o meu corpo -
Mas sou também outra coisa, mais ou menos que só isso.
Que coisa a mais ou a menos é que eu sou?

O vento sopra sem saber.
A planta vive sem saber.
Eu também vivo sem saber, mas sei que vivo.
Mas saberei que vivo, ou só saberei que o sei?
Nasço, vivo, morro por um destino em que não mando,
Sinto, penso, movo-me por uma força exterior a mim.
Então quem sou eu?

Sou, corpo e alma, o exterior de um interior qualquer?
Ou a minha alma é a consciência que a força universal
Tem do meu corpo por dentro,

ser diferente dos outros?
No meio de tudo onde estou eu?

Morto o meu corpo,
Desfeito o meu cérebro,
Em coisa abstracta, impessoal, sem forma,
Já não sente o eu que eu tenho,
Já não pensa com o meu cérebro

os pensamentos
que eu sinto meus,
Já não move pela minha vontade,

 as minhas mãos que eu movo. 

Cessarei assim? Não sei.
Se tiver de cessar assim, ter pena de assim cessar,
Não me tomará imortal.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
(Heterónimo de Fernando Pessoa
)

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Para todos os que amam os livros

Para todos os que amam os livros...só eles entenderão o colossal tamanho da mensagem implícita no filme de animação que partilho hoje.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Quase

Hoje é quase o derradeiro dia da semana, é quase noite, é quase fim de mês... este som quase perfeito de uma quase guitarra, quase me transmite paz.


domingo, 5 de maio de 2013

Ontem, hoje, sempre...dia da Mãe




Lá fora o canto da passarada
as flores rebeldes e coloridas
é verde o campo e as colinas
o cheiro a paz e a enseada...

Mas o que importa minha mãe
és tu, doce deusa tão amada
Hoje o dia é teu e embora meu
não sou capaz de dizer nada...

Ergo os meus braços para o céu
e fico grata...muito grata



terça-feira, 23 de abril de 2013

Sons, ruídos e barulhos

Hoje debrucei-me sobre os ruídos ou barulhos. Diferente é pensar em sons, pelo menos para mim. Carrego no sentir positivo ou negativo de acordo com o que sinto.Será portanto barulho ou ruído tudo que me desagrade e som toda ou qualquer emissão que percebo através do ouvido desde que não me perturbe  minimamente.
Ponho por escrito o que de facto me incomoda sobremaneira: o barulho (ou ruído) das sirenes. Angustiam-me os tons intermitentes daquele azul desassossegado. Sufoca-me  ainda que nem sequer saiba QUEM está e como está, enlatado no furgão amarelo ou branco. Irrita-me não poder minorar a aflição dos outros. Aflije-me esta sensação de ser  impotente perante o sofrimento.
Também me incomodam os gritos. Perturba-me o conteúdo daquelas reportagens que ou/vemos na TV... aparecem sempre aquelas senhoras histéricas, aos gritos, ainda que o assunto não lhes diga respeito. Não as culpo a elas mas a quem lhes fornece gratuitamente, tempo de antena.
Há sons  e barulhos que se misturam e acabam por me perturbar por outros motivos: determinadas vozes, o choro compulsivo.
Não sei se este exercício de pensamento é saudável. Há uma semana que não coexisto com as minhas coisas e hoje, ainda que a palavra mãe continue a ser a mais importante, a pequena luz da esperança iluminou a obscuridade dos meus pensamentos e permitiu-me por alguns instantes, divagar.





terça-feira, 16 de abril de 2013

Hoje é a palavra MÃE a mais importante

Hoje é a palavra MÃE a mais importante.
Quase te perdi e ainda nem sei se voltarás. Não sei que faça com o vazio que me fica a corroer a alma, quando te chamo e me não respondes. Saberás algum dia o tamanho do meu amor por ti? Era capaz de ir de rastos até a exaustão para te voltar a ter comigo, para te ouvir dizer as coisas engraçadas que a tua perda de audição inventa. Preciso que me digas que tudo vai correr bem, que estás apenas de férias nesse local horrivel mas que voltarás para mim, para me ouvires como só tu o sabes fazer. Preciso tanto de ti minha mãe.... sei que não segues o meu blogue, mas alivia-me falar-te daqui, como se os deuses me ouvissem e aliviassem o peso deste pedregulho que me está a desorientar.
Tenho pavor de perder.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Coisas da Blogosfera

Hoje vinha para casa a pensar no mundo da blogosfera. É tudo tão abstrato! Como serão os rostos dos que fazem o obséquio de me ler? Fá-los-ei porventura sorrir? Será justo espalhar o meu pensamento sem saber se estou a ferir alguém? E o que faço com o meu lado ridículo, a minha faceta de incrédula viajante deste mundo e a minha famigerada sensibilidade? Dirão uns que sendo eu como sou devo preservar-me e passar de cabeça erguida nessas vielas mal frequentadas de alguns pensamentos alheios. Outros, estupefactos, possivelmente nem terão paciência para ler estas coisas que sempre designo por devaneios. Por todas estas razões nunca aqui falarei de política, religião ou futebol. Nem de fado. Nem de... outros delicados assuntos... ficar-me-ei pelo vazio de nem sequer saber o que os meus leitores pensam deste texto que não passa de um amontoado de palavras que espalho neste espaço .


quinta-feira, 21 de março de 2013

Já é Primavera

 

Já é Primavera,  disseram na rádio logo pela manhã. O Homem tem necessidade de estabelecer dias e marcá-los como definição de limite. 



Interessava sim era que fosse Primavera em cada alma. 




Que fosse Dia do Pai em cada dia. 


Que houvesse mais bondade em cada ser humano....

sexta-feira, 8 de março de 2013

Hoje voltei para casa desiludida

 
Hoje voltei para casa desiludida. Uma vez mais. Ás vezes doiem-me os braços dos abraços que dou de graça, doiem-me as mãos de pegar noutras mãos estendidas e doi-me a alma de tanto me preocupar com os demais. No fim de contas, sobra aquela dor fininha e maléfica da ingratidão.

Quanto mais damos mais esperam de nós. Mais sentem que têm direitos. Mais nos esgotam. Mais nos desiludem.

O ensino está a ser uma espécie de tortura para os professores. O grande problema é que eu não sou masoquista. 

Tenho dito.

terça-feira, 5 de março de 2013

Hoje não tive tempo para pensar

Hoje não tive tempo para pensar. Pensar, entenda-se, como costumo fazer , de forma quase obsessiva, agarrando os pequenos nadas do quotidiano. Passei pelos blogues amigos em busca da conversa pessoal, adiada pelos afazeres que obrigam a afastar-me da minha necessidade de crescer com os outros. Volto a pensar na morte que me tem rondado a família e nem sei que sinta: medo? 
Tememos o desconhecido. Mas não será a morte, o único fim para cada um de nós? Onde cabe o misticismo, a esperança e a fé, para que a caminhada seja menos penosa? Tinha razão a Odete Santos, quando disse ao mundo que aqueles que creem conseguem viver de forma mais saudável, sobretudo dentro das suas próprias mentes. Palavras, a meu ver , sábias. Hoje não tive tempo para pensar.Ou será que fugi de mim mesma para evitar um desagradável confronto de ideias contraditórias?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A velocidade da morte



Ouvimos dizer: teve uma morte rápida…nem sentiu.

Hoje questionei-me acerca da velocidade a que a morte se desloca. Apeteceu-me misturar tudo e pensar em fórmulas. Se o e = v x t (o espaço determina-se multiplicando a velocidade pelo tempo) então um individuo imóvel deveria sofrer menos ao morrer, isto porque se a velocidade fosse zero então o tempo seria influenciado pelo elemento absorvente da multiplicação…

A mente humana às vezes parece ser acometida por uma vasta panóplia de disparates que determinam o produto das decisões e por conseguinte as atitudes. Se calhar foi o caso destes pensamentos que me ocuparam a mente durante alguns instantes…. mas os blogues são instrumentos de partilha e por isso alguém haverá que não ache este texto uma completa insanidade. Poderá, quem sabe, sorrir. Nesse caso até valeu a pena este exercício de escrita.