sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Saudade ...mais uma saudade

Ás vezes permaneço absorta, em busca de explicações para explicar o inexplicável.
O ser humano julga-se o ser supremo, o criador da evolução e o senhor da modernidade. Sente-se portanto superior.

Gostava de entender como é possível não respeitar a dignidade dos outros seres vivos, como é possível magoar ou matar aqueles que nos acompanham e nos dão GRATUITAMENTE o seu afecto: os animais que levamos para casa, que acolhemos ou os de que nos servimos para melhorar a nossa vida... e pensando nisso vem a lágrima teimosa e inconveniente, salpicar-me o rosto de todos os dias.

Antes de ontem morreu mais um dos bichinhos que me acompanham quotidianamente. Tenho a certeza de que gostava de mim. Gostava de ficar na minha mão a receber mimos e respondia sempre ao meu chamado. Menos antes de ontem...
Era um rato fêmea. O meu rato. O rato que a minha família acarinhou. Tenho pena, muita pena dela. Tenho saudade e  a saudade é o mais doloroso de todos os sentimentos...